31 maio 2012

Mais um quadrado mágico de cinco letras. E caminhemos.

19 fevereiro 2010

Quadrado mágico de cinco letras

Meu primeiro quadrado mágico com cinco palavras. Estranhamente, parece ser bem difícil fazer um arranjo de palavras com cinco letras e que faça o mínimo sentido, pelo menos, em português. Como já disse antes, suponho que esse quadrado seja original. Não pesquisei previamente e se alguém conhecer um arranjo semelhante, foi uma notável coincidência - significando que ambos somos obscessivos compulsivos e ligeiramente ociosos. Parabéns. Ah, cá está:

SOMAR ORAVA. MATAM AVARO RAMOS.


Quadrado mágico

RAUL A VIU. UIVA, LUAR.
Esse é um palíndromo bem simples. Banal até. Por que esse destaque todo? Bem, é que reagrupado graficamente, ele assume a forma de um quadrado mágico. Colocando cada letra numa grade de 4x4, não importa a ordem da leitura - de cima pra baixo, ou de trás pra frente - a frase é a mesma. Um palíndromo multiaxial, digamos assim.


Esse é o primeiro quadrado mágico que consegui bolar. No universo dos palíndromos, é comum que um ou mais entusiastas cheguem às mesmas conclusões, independentes uns dos outros. Afinal, o alfabeto é finito. Fiquei orgulhoso porque eu mesmo fiz minha trilha no mato, chegando a um objetivo que um eventual colega também possa ter chegado, mas dispondo de uma autoestrada.

Me refiro a computadores. Deve haver programas que embaralhem as palavras até criar um padrão, mas assim como a criação de sodokus e nos bons jogos de xadrez, os melhores são feitos à mão, lapidados um a um. Mais ou menos como a qualidade de sua arqueologia: escavações com uma pá e um pincel ou com uma Caterpillar de 20t?

Mas é um feito pífio, ainda. O Santo Graal é conseguir bolar um quadrado mágico com cinco ou mais casas de lado, e que obviamente, faça sentido. O mais famoso deles é também o mais antigo. Em latim, portanto:

SATOR AREPO TENET OPERA ROTAS.

Estou tentando criar meu próprio quadrado mágico de cinco lados. Quando conseguir, colocarei aqui com muita pompa e soberba. Aguardai, portanto.

18 fevereiro 2010

If you wanna hang out...

Mais palíndromos! Lembram do famigerado A Dama da Água? Pois bem, um dos malucos lia o futuro em palavras cruzadas e outro, em embalagens de produtos. Ainda hei de criar minhas runas misteriosas a partir dos meus palíndromos, que funcionarão como o teste de Rorschach definitivo, que abrirá as cancelas da percepção, criando o advento que... rápido, meu Lexotan!
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Parnasianos! Nunca me enganaram...
Meter Bilac, calibre tem.

Tio só serve pra putaria.
O tio conota ato no coito.

Chutou o pau da barraca!
Servil sai do Cine Penico. Dias livres!

Essa é gente fina. Finíssima, aliás...
A Cida não bania cocaína boa. Nadica!

Posso até adivinhar de qual Estado...
Essa PM implacável leva cal. PM? Impasse!
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17 fevereiro 2010

O Cobreloa só tem medo do Flamengo.
-0x0: ruir. Ao ler Boca, Cobreloa riu roxo.

-O turbo Oto. Sir Risoto, o bruto.

-Maias! Só tensos, os netos saíam.

-A gorda sacada da casa. Droga!

Ciúmes da Fada Azul?
-E ela não te pega, Gepeto! Ana Lee.

-Ué, moça bacana é Ana Cabaço, meu!

12 fevereiro 2010

Essa compilação de palíndromos veio dos Hemetimes, uma brincadeira que eu mandava por correio para alguns amigos. Inclusive, com direito a esse desenhinho marrom.



















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Joguinho de palavras:
Mar além soda cu lama: só os amalucados melaram.

Maus presságios pro LHC:
Roda, relê, cai: Acelerador.

Constatação óbvia:
És raro, mané. Enamorar-se?

O segredo na MTV:
Adnet adota toda tenda.

Fã descabelada:
Ator agita a ti, garota.

Explosão colossal:
Etna bruto: o turbante.

Lagartixa enroscada:
A braba na barba.

Geografia literária:
O lago: vogal "o".

Potência máxima:
O turbo bruto.

Velhinho prestativo:
Avô cava cova.

Um deus ingênuo:
A puta dá, Tupã.

Recado pros políticos:
Roda e revê, vereador!

Sacanagem medieval:
Osso: foda do fosso.

11 fevereiro 2010














A safra de hoje. Só um adendo ao Abaporu. Segundo Millôr Fernandes, trata-se do quadro mais feio já feito no Brasil. Intenções humorísticas à parte, concordo com o reitor da Universidade do Meyer. Contudo, por ramificações místicas insondáveis, de fato o Abaporu é amor. Ele foi um presente da Tarsila do Amaral ao seu marido, Oswald de Andrade, em 1928. Mais uma vez, os palíndromos agem como veículos de sondagem do inescrutável!

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Não deixe pistas, Edna!
Edna, ao banir a Marina boa, ande.

Identidade descoberta:
Oi, vilão! O alívio.

Nada mais distante da verdade:
NE: Zona Eco, oceano zen.

Presta atenção no jogo, almofadinha!
O Gol One, enólogo!

Olha lá amor, que linda lua:
A lua, porra! Sarro Paula!

Declino do prazer dessa experiência:
A Saci: xota tóxica, sã.

Uma cidade alarmada:
Itu adora o aro da UTI.

Será verdade mesmo?
Romã e amora: o aroma é amor.

É, mas o Abaporu tá na Argentina.
Roma: Europa baila ali. Abaporu é amor.